CHILE Copa América Centenário 2016
A base chilena é a mesma do título de 2015, não contando no entanto com aquela que era provavelmente uma das “peças chave”: Jorge Sampaoli. Agora, com o espanhol Juan Antonio Pizzi como treinador, o Chile tenta continuar jogando no mesmo nível que apresentava quando era comandado pelo argentino.
Mesmo com a alteração na comissão técnica, “La Roja” segue sendo uma das mais favoritas à Copa América Centenário. Atrás apenas de Argentina, Brasil e dos donos da casa, Estados Unidos, os chilenos continuam com a moral lá em cima.
- Alcunha: La Roja
- Treinador: Juan Antonio Pizzi
- Jogador Chave: Alexis Sánchez
- Presenças na Copa América: 37
- Melhor desempenho na Copa América: Campeão 1 vez (2015)
- Ranking FIFA: 5.º Lugar
- Ranking SuperAposta: 4 estrelas
- Odds: 8.00 (para vencer a Copa América Centenário)
Pontos Fortes
O esquema tático, que privilegia o futebol ofensivo, foi o principal ponto forte do Chile na era Sampaoli. Tão positivo, que tem sido mantido por Pizzi.
Com um ataque bastante dinâmico, começando desde o sistema com três zagueiros, passando pelos alas/laterais bem avançados e volantes que saem muito para jogar. Chegando até a zona mais ofensiva do campo, que conta com os “perigosos” Valdívia, Sánchez e Vargas, que trocam de posição e ocupam os espaços abertos no campo a todo momento, dificultando muito a marcação adversária.
Vidal é outra peça essencial para o esquema tático funcionar. O volante do Bayern de Munique consegue cadenciar o jogo da melhor maneira possível. Como um clássico volante treinado por Guardiola, praticamente toda a bola que sai da defesa para o ataque passa pelos pés de Arturo Vidal.
Pontos Fracos
A baixa estatura dos três defensores é um problema que o Chile vem enfrentando desde a Copa do Mundo. Durante a Copa de 2014, por exemplo, “La Roja” jogou quase sempre com três zagueiros (Medel, Jara e Francisco Silva) que em média tinham 1,75m de altura, sendo que nenhum deles passa do 1,80m.
Mesmo quando jogam com quatro defensores (dois laterais e dois zagueiros centrais), a estatura média continua baixa. Como foi o caso da defesa que enfrentou a Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo (Isla, Medel, Jara e Mena) que, em média, tinha os mesmos 1,75m.
A baixa estatura é sempre um “handicap” contra adversários que costumam jogar alçando bolas na área. Para o Chile, a desvantagem é ainda maior neste campo.
Principais Jogadores
O atacante Alexis Sánchez é o principal jogador do setor ofensivo da seleção chilena. O atacante do Arsenal desenvolve um importante papel no ataque “Rojo”, com muita movimentação e inversão de posições com os outros membros do ataque chileno.
Arturo Vidal, volante do Bayern de Munique, é outro que está entre os principais jogadores dos atuais campeões. Essencial no título da Copa América, ele segue sendo essencial no meio de campo e na saída de bola do Chile. Sendo treinado por Guardiola desde julho/2015, suas habilidades em troca de passes e ocupação de espaços estão ainda mais aprimoradas.
Grupo
O Chile foi sorteado no grupo D, ao lado da Argentina, com quem irá reeditar, já na primeira fase, a final da última edição de Copa América. Bolívia e Panamá são os outros integrantes do grupo, que tentarão surpreender e tirar a classificação de algum dos finalistas do ano passado.
Histórico na Copa América
Até a Copa América de 2015, disputada em casa e com o apoio de sua torcida, o Chile nunca havia vencido a competição continental. Aquele, inclusive, foi o primeiro título da história da seleção chilena em competições de cunho oficial.
No entanto, antes do título, conquistado contra a Argentina nos pênaltis, após empatarem em 0-0 no tempo normal, “La Roja” já havia chegado em outras quatro finais. Nas primeiras, em 1955 e 1956, foram derrotados por Argentina e Uruguai, respetivamente.
As outras decisões foram mais recentes, já na nova era da Copa América. Em 1979, foram derrotados pelo Paraguai e, em 1987, na Argentina, perderam frente ao Uruguai, por 1-0.
23 Convocados
- Goleiros: Claudio Bravo (Barcelona-ESP), Johnny Herrera (Universidad de Chile-CHI) e Christopher Toselli (Universidad Católica-CHI).
- Defensores: Mauricio Isla (Olympique de Marselha-FRA), José Pedro Fuenzalida (Universidad Católica-CHI), Gonzalo Jara (Universidad de Chile-CHI), Enzo Roco (Espanyol-ESP), Gary Medel (Inter de Milão-ITA), Eugenio Mena (São Paulo-BRA) e Jean Beausejour (Colo Colo-CHI).
- Meias: Marcelo Díaz (Celta-ESP), Francisco Silva (Chiapas-MEX), Erick Pulgar (Bologna-ITA), Arturo Vidal (Bayern de Munique-ALE), Matías Fernández (Fiorentina-ITA), Charles Aránguiz (Bayer Leverkusen-ALE), Pedro Pablo Hernández (Celta-ESP) e Edson Puch (LDU-EQU).
- Atacantes: Fabián Orellana (Celta-ESP), Alexis Sánchez (Arsenal-ING), Mauricio Pinilla (Atalanta-ITA), Nicolás Castillo (Universidad Católica-CHI) e Eduardo Vargas (Hoffenheim-ALE).