Em jogo disputado no Nilson Nelson, em Brasília, Ades-Rexona/Rio de Janeiro e Dantil/Praia Clube fizeram uma final bastante acirrada e com muitas alternâncias. No entanto, com parciais de 25-18, 26-28, 28-26 e 28-26, o final foi o mesmo de sempre: Rio de Janeiro campeão da Superliga, o 11.º título na história da equipe.
Com exceção do primeiro set, que foi liderado pelo Rio do início ao fim, os outros sets foram bastante equilibrados. No segundo, o time treinado por Bernardinho abriu boa vantagem, mas viu o Praia Clube recuperar o mau início e levar a parcial.
Já o início do terceiro, foi ao contrário. O momento do jogo era todo do time mineiro, que chegou a liderar o set por 19-13 e ficaram a seis pontos de abrirem 2 a 1 no placar. Do outro lado da rede, porém, estava o Ades-Rexona, que nunca pode ser dado como morto. As meninas do time reagiram, buscaram o placar e fecharam a parcial em 28-26.
Com tudo ao seu lado para fechar já no quarto set, o Rio começou abrindo 6-1. Entretanto, quando o time parecia morto, foram buscar mais uma vez, virando para 17-16. Mas o clube carioca estava mesmo decidido em levar o título naquela parcial, manteve a frieza, controlou o nervosismo e fechou o jogo com 28-26 no quarto e último set.
Personagens falam sobre o título
Após a partida, o treinador do Rio de Janeiro e da seleção masculina de vôlei, Bernardinho elogiou a postura do clube mineiro: “O Praia está de parabéns. Além de valorizar muito nossa conquistas, é um trabalho incrível. Para ganhar uma vez, é preciso talento. Para ganhar duas, talento e determinação. Para ganhar muitas vezes, tem de ter maturidade.”
Pelo lado do Praia Clube, uma emocionada Walewska elogiou a campanha da equipe carioca e lamentou ter chegado tão perto, mas não ter conquistado o título. “Estou emocionada. Não costumo ficar. Mas o time merece muito. Ralou desde o início. Fizemos história no Praia Clube. Ainda falta um pouco para ganhar do Rio. Pecamos no terceiro set. Acho que essa equipe é muito merecedora de estar aqui hoje e protagonizado um grande jogo”, disse a experiente capitão do clube mineiro.
Já Natália, destaque do time campeão da Superliga, por sua vez, relembrou os momentos difíceis e de lesões. A ponteira, que viu das arquibancadas o Ades-Rexona perder a final da Superliga em 2012, falou sobre essa difícil fase da vida, e como foi estar de volta à uma final, desta vez dentro das quadras: “Nessa época , eu ainda nem sabia se ia voltar a jogar vôlei. Não estava nem treinando. Eu vi a final da arquibancada. Foi a Superliga que eu mais chorei na vida. Não consegui ajudar o time como precisava. Mas o mundo dá voltas. Eu, hoje, podendo ajudar o time, mesmo que não tenha feito o melhor jogo da temporada. O time é isso, se ajudando sempre”.
Gabi, por sua vez, falou sobre a final, mas já estava com a cabeça na convocação para a seleção, que foi feita na manhã desta segunda-feira. “Acho que em momento algum passou que perderíamos o jogo. Estávamos no terceiro set, tinha mais um. Temos essa tranquilidade. Isso foi determinante. Temos a maturidade. Agora, é esperar a convocação. Espero estar dentro dessa convocação”, afirmou um dos destaques do Rio.
Pré-convocação para as Olimpíadas 2016
Assim como lembrado por Gabi, José Roberto Guimarães, em hotel no Rio de Janeiro, fez uma pré-convocação para a seleção brasileira que, antes dos Jogos Olímpicos, disputará dois amistosos nos dias 27 e 29 de maio, além do Grand Prix, última competição antes das Olimpíadas.
Na convocação, estão presentes 19 nomes, entre eles o de Gabi. No entanto, para os Jogos Olímpicos, serão chamadas apenas 12 atletas. Esses amistosos e o Grand Prix servirão de testes para as chamadas, para, aí sim, José Roberto cortar sete delas e fazer a convocação final.
Eis as convocadas:
Levantadoras:
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Dani Lins
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Fabíola
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Roberta
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Naiane
Centrais:
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Fabiana
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Thaisa
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Juciely
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Carol
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Adenízia
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Opostas
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Sheilla
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Tandara
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Monique
Ponteiras:
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Natália
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Fernanda Garay
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Jaqueline
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Gabi
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Mari Paraíba
Líberos:
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Camila Brait
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Léia